Livro póstumo de um poeta que, nas palavras de Alfredo Bosi, desta cidade poenta e ruidosa quis e soube ser uma espécie de Sócrates em tom menor: a consciência vigilante que interroga e incomoda [...]. Ironia e auto-ironia disseminam-se por toda aJosé Paulo Paes deixou pronto este livro. O último poema, entretanto, foi incluído postumamente: Não há nada mais triste/ do que um cão em guarda/ ao cadáver de seu dono./ Eu não tenho cão./ Será que ainda estou vivo?. Dúvida foi encontrado no computador do poeta; a data da última gravação é 8 de outubro de 1998, véspera da morte. No breve prefácio de Socráticas, Alfredo Bosi escreve: Desta cidade poenta e ruidosa José Paulo Paes quis e soube ser uma espécie de Sócrates em tom menor: a consciência vigilante que interroga e incomoda [...]. Ironia e auto-ironia são formas de expressão disseminadas por toda a sua obra.
Autor: Paes, Jose Paulo
Editora: Companhia das Letras
ISBN: 9788535901160
Ano: 2001
Edição: 1
Páginas: 96
Encadernação: Brochura
Formato: 16 x 23 x 0.5 cm