No poema Os sinos, Manuel Bandeira revela sua capacidade de trabalhar a sonoridade e o ritmo das palavras e transformar o significado das coisas mais simples do cotidiano em lirismo de alta qualidade literária. Sino de Belém,/ Sino da Paixão.../ Sino de Belém,/ Sino da Paixão... (...)/ Sino da Paixão, pelos que lá vão!/ Sino da Paixão bate bão bão bão.(...)/ Sino de Belém, como soa bem!/ Sino de Belém bate bem bem bem. Observa se na construção do poema que a repetição de palavras - sino, Paixão, Belém, bem bem bem, bão bão bão - evoca os sons das badaladas, o balançar dos sinos como uma música nostálgica e mágica. O poema, embora com seus múltiplos significados, é acessível ao público infantil pela forma criativa com que o autor apropria se dos signos linguísticos. No poema Os sinos, Manuel Bandeira revela sua capacidade de trabalhar a sonoridade e o ritmo das palavras e transformar o significado das coisas mais simples do cotidiano em lirismo de alta qualidade literária.
Autor: Bandeira, Manuel
Editora: Global Editora
ISBN: 9788526016842
Ano: 2012
Edição: 1
Páginas: 24
Encadernação: Capa dura
Formato: 14 x 21 x 0.1 cm