O século XX, um século de catástrofes, legou algumas das mentes mais brilhantes como intérpretes do mundo em que vivemos. Um desses grandes expoentes é Walter Benjamin (1892-1940). No seu mais famoso ensaio, ele analisa como as mudanças operadas pela modernidade com o advento da fotografia e do cinema (e as transformações trazidas pelas respectivas técnicas) mexem com o status da obra de arte, retirando-lhe a aura, característica que a torna única, experiência da contemplação aqui e agora. Com Benjamin, a arte passa a ser pensada de modo diverso: a reprodução deixa de ser tratada como uma mera cópia e passa a ser pensada como a própria obra. O texto, publicado pela primeira vez em 1936, em francês, na revista do Instituto de Pesquisas Sociais (ponto de convergência de pensadores que daria origem à Escola de Frankfurt), teria ainda outras três versões, todas póstumas. Somente nos anos 80 veio a público a segunda versão, considerada a original, que aqui apresentamos.
Autor: Benjamin
Editora: L&pm
ISBN: 9788525437167
Ano: 2017
Edição: 1
Páginas: 176
Encadernação: Brochura
Formato: 10 x 17 x 1 cm