um repertório imperfeitode sabores amarelospode contar uma vida quase inteiranão fossem as partes que jogamos forapropositalmente descartadascomo se não fossem nadacascassementesquase sempre onde ficamas melhores históriasMaracujá é um relicário de relembranças, um álbum de fotografias, um diário encontrado numa casa (talvez nunca) abandonada, em versos que vasculham rastros e estilhaços. Mais do que falar de uma experiência, é escrito que se funda na própria experiência, talvez uma palavra que já venha com gosto . A nos lembrar do abecedário de Gilles Deleuze, que aponta a escrita como a possibilidade de ir em direção à infância do mundo e restaurar esta infância , afirmada como a singularidade do acontecimento, o imprevisível, o impensável, ou um milagre.Gabriela RomeuCara pessoa leitora, essa foi a primeira vez que vi o maracujá como maracujá. Assim, para nada. Sem ser para acalmar, nem para mousse, nem suco crocante com capim cidreira. Nem a folha do chá, nem a planta da cerca.
Autor: Penzani
Editora: Laranja Original
ISBN: 9786586042634
Ano: 2023
Edição: 1
Páginas: 112
Formato: 12 x 18 x 0.3 cm