Uma olhada rápida no sumário do livro já atiça a curiosidade. O que Picasso, Lou Reed, Clarice Lispector e Saramago têm a ver com medicina? E será que a arte pode influenciar a ciência? Com sua sensibilidade e capacidade de enxergar as coisas sob uma perspectiva diferente, André Islabão mostra que nem só de medicina vive o médico. A arte, em suas várias linguagens – música, literatura, poesia, teatro, cinema, fotografia, pintura, escultura –, é grande fonte de inspiração e reflexão. Usando obras de arte como ponto de partida, o inspirado autor de A arte de espantar dinossauros fala de temas universais na medicina, como dor, loucura, velhice, doença, tédio, morte, mas também de assuntos polêmicos, como charlatanismo, avanços tecnológicos, inteligência artificial, mercantilização da saúde, medicalização da vida, fragmentação da assistência médica, desigualdade social. Seu texto valente e crítico – e por que não dizer rebelde e provocativo – propõe um olhar menos apressado e mais ético sobre os cuidados médicos, e surge como um sopro de esperança neste mundo cada vez mais robotizado, frio, estatístico e excludente. A arte equilibra e humaniza. E, como diz o autor, se a arte nos torna melhores como pessoas, ela só pode nos fazer melhores como médicos.
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