Se, no século XIX e no princípio do XX, nascer era uma situação que ocorria no convívio do núcleo familiar, sob atenção da parteira, a introdução da atuação masculina, na pessoa do médico, levou a mulher a parir em unidades de saúde, uma vez que o nascimento passou a ser visto como condição de risco de vida para a mãe e o bebê. Este atendimento medicalizado tirou da mulher a possibilidade de ser agente no processo do nascimento, tornando-a um elemento passivo, sob a vigilância e atuação do profissional da área de saúde. A universalização do assistir biomédico, no entanto, aos poucos foi mostrando que o nascimento exigia mais cuidados além do ato de atender tecnicamente a parturiente e seu filho.
Autor: Gualda/campos/salim
Editora: Icone
ISBN: 9788527413046
Ano: 2017
Edição: 1
Páginas: 320
Encadernação: Brochura
Formato: 16 x 23 x 1.8 cm