No final de 1974, um grupo de jovens de Salvador distribui pelas ruas o panfleto de um novo bloco carnavalesco, com uma foto de três negros numa rua de Lagos, na Nigéria, e os dizeres Nós somos os africanos na Bahia . Surgia assim o Ilê Aiyê: mais do que um bloco de carnaval, um movimento cultural e social que seria responsável não só pela reinvenção do carnaval da Bahia, mas por lançar um novo olhar sobre as relações raciais no Brasil. nEm Ilê Aiyê: a fábrica do mundo afro, o antropólogo francês Michel Agier, professor da École des Hautes Études en Sciences Sociales, de Paris, investiga os múltiplos significados dessa frase e desse carnaval que deslocavam tanto o imaginário do que era a África como do que era então a cidade de Salvador.
Autor: Agier,michel/botaro,mirella/camargo,raquel
Editora: 34
ISBN: 9786555251982
Ano: 2024
Edição: 1
Páginas: 176
Formato: 16 x 23 x 1.5 cm