O verão de 1850 foi um divisor de águas na história da saúde pública no Brasil. Uma violenta epidemia de febre amarela irrompeu em várias cidades costeiras, matando dezenas de milhares de pessoas em poucos meses. Uma crise de saúde pública dessa proporção tende a abalar estruturas, a tornar incerto o futuro da sociedade. O tráfico africano de escravizados cessou logo depois, por motivos vários, entre eles, a hipótese de que a doença era originária da África. O destino da escravidão entrava em jogo enquanto a febre amarela dava ao país a reputação de matadouro de imigrantes europeus. No ano seguinte aparecia História e descrição da febre amarela epidêmica que grassou no Rio de Janeiro em 1850, de José Pereira Rego, futuro barão do Lavradio, médico jovem que se tornaria a principal personagem da administração da saúde pública no país ao longo do Segundo Reinado. História e descrição é testemunho fascinante de como os médicos do período enfrentaram uma doença que não sabiam como se [...
Autor: Rego
Editora: Chão
ISBN: 9786599012242
Ano: 2020
Edição: 1
Páginas: 352
Encadernação: Brochura
Formato: 15 x 21 x 2 cm