Os fatores que suscitam uma sensação de felicidade nas pessoas são usualmente associados a debates e pesquisas no campo da filosofia, psicologia ou sociologia. A economia, contrariamente, direcionaria seu olhar a dimensões mais materiais, como nível e crescimento do PIB, distribuição de renda, eficiência na alocação de recursos etc. Essa dicotomia não parece totalmente precisa. Menções à felicidade como um dos objetivos da economia já faziam parte das reflexões dos primeiros economistas, como Adam Smith e Thomas Malthus. Essas primeiras menções adquirem preeminência na escola utilitarista inglesa, cujos maiores expoentes são Jeremy Bentham e John Stuart Mill. A procura do prazer como princípio moral (Bentham) foi incorporada pelo modelo econômico standard, que assumia um indivíduo consumista-hedonista como categoria fundamental para explicar parte do funcionamento das modernas economias de mercado.
Autor: Ramos
Editora: Alta Books
ISBN: 9788550803203
Ano: 2021
Edição: 01
Páginas: 192
Encadernação: Brochura
Formato: 16 x 23 x 2 cm